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Dólar sofre queda e volta a fechar no menor valor em dois meses
Moeda chegou a apresentar pequena elevação nesta segunda-feira (9), mas inverteu a tendência ainda durante a manhã e iniciou o processo de queda
Em um dia marcado pela tranquilidade no mercado financeiro do Brasil, a moeda norte-americana sofreu uma queda e voltou a fechar no seu valor mais baixo em dois meses. O dólar comercial fechou esta segunda-feira (9) vendido ao preço de R$ 3,197, o que significa uma redução de R$ 0,025 (-0,78%). Este é o menor nível da cotação desdeo dia 8 de novembro do último ano, quando estava em R$ 3,167 – dia das eleições presidenciais norte-americanas.
O dólar chegou a apresentar uma pequena elevação nesta segunda-feira, mas inverteu a tendência ainda durante a manhã e iniciou o processo de queda. A divisa acumula redução de 1,63% nos primeiros dias de 2017.
Com a posse de Donald Trump marcada para o próximo dia 20, a moeda norte-americana pode voltar a subir nos próximos dias, devido à expectativa com a trajetória dos juros nos Estados Unidos. A ata da última reunião do Federal Reserve (espécie de Banco Central norte-americano), no mês de dezembro, mostrou que o órgão deve aumentar os juros da maior economia do mundo em até três vezes este ano, caso o governo Trump eleve os gastos públicos.
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No Brasil, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) reúne-se esta semana para definir a taxa Selic – dos juros básicos da economia do País. De acordo com o boletim Focus, pesquisa com analistas de mercado divulgada pelo Banco Central, a autoridade monetária deve fazer a redução da taxa pela terceira vez seguida. Juros mais reduzidos no Brasil e mais altos nos EUA tendem a atrair capital para países desenvolvidos.
Já no mercado de ações, diferente do que houve com o dólar, o dia foi de estabilidade. O índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou aos 61,7 mil pontos, o que representa uma valorização de 0,06%. As ações da Petrobras, que são as que têm maior índice de negociação, encerraram o dia com queda. Os papéis ordinários (com direito a voto em assembleia de acionistas) finalizaram a segunda-feira em baixa de 0,97%. As ações preferenciais (com preferência na distribuição de dividendos) caíram mais. A redução, neste caso, foi de 2,11%.