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Atividade industrial amplia queda e emprego recua 0,9% em maio, diz CNI
Horas trabalhadas na produção diminuíram 0,5%.
A atividade industrial em maio ficou ainda menor que nos períodos anteriores, assim como o emprego no setor, divulgou a Confederação Nacional da Indústria (CNI) nesta quinta-feira (2). Embora o faturamento da indústria tenha aumentado 1,6%, os demais indicadores caíram em maio na comparação com abril, na série livre de influências sazonais.
As horas trabalhadas na produção diminuíram 0,5%, enquanto o nível de utilização da capacidade instalada recuou 0,4 ponto percentual e ficou em 80,1%, informa a pesquisa Indicadores Industriais, divulgada nesta quinta-feira, 2 de julho, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O estudo lembra que o aumento de 1,6% no faturamento foi insuficiente para compensar a queda de 6,1% registrada em abril. Na comparação com maio do ano passado, o faturamento teve redução de 10,1%. Nas horas trabalhadas na produção, a retração alcança 10,2%, também na comparação em 12 meses. O nível de utilização da capacidade instalada é 1,1 ponto percentual inferior ao de maio de 2014.
As sucessivas quedas na atividade industrial atingiram em cheio o mercado de trabalho. O emprego caiu 0,9%, a massa real de salários diminuiu 1,2% e o rendimento médio do trabalhador recuou 0,3% em maio frente a abril, na série livre de influências sazonais. Foi o terceiro mês consecutivo de retração do rendimento real do trabalhador.
Na comparação com maio do ano passado, o emprego recuou 5,6%, a massa real de salários diminuiu 5,9% e o rendimento médio real do trabalhador caiu 0,4%.