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Quando a insistência não é inconveniência

Se você sabe qual cargo pretende exercer e está convicto do grau de contribuição que pode dar à empresa, não se acanhe em abordar um recrutador ou um gestor em suas redes de contato.

Se você sabe qual cargo pretende exercer e está convicto do grau de contribuição que pode dar à empresa, não se acanhe em abordar um recrutador ou um gestor em suas redes de contato. O que à primeira vista pode parecer uma atitude inconveniente é na verdade uma demonstração de comprometimento. E é isso o que os recrutadores estão buscando no mercado corporativo. "A sensação de que o colaborador sabe muito bem qual o propósito dele traz uma segurança enorme para quem está contratando. Se ele definiu que quer trabalhar naquela companhia e numa determinada posição, mostra que é um profissional centrado, que pensou sozinho. Não é negativo [fazer a abordagem] de jeito nenhum", defende a gerente de consultoria Patrícia Tourinho. 

O coach Guilherme Piazzetta lembra que há uma demanda muito grande de novas posições no mercado de trabalho, especialmente em setores da construção civil e de tecnologia, o que torna os recrutadores "mais flexíveis". "Se você faz uma abordagem ostensiva, mas dentro do padrão ético de conduta, o recrutador não vai te julgar pela insistência. Para alguns recrutadores, a abordagem mostra um grau de interesse desejável, principalmente em áreas em que as ofertas são maiores do que a demanda", avalia. (D.P.)

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