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Com fim da crise, muda perfil de profissional de finanças buscado pelo mercado

Atualmente, profissional valorizado é aquele com visão de futuro e negócios, com maior planejamento a longo prazo

Autor: Gladys Ferraz MagalhãesFonte: Administradores.com

O fim da crise econômica mundial mudou o perfil do profissional de finanças requisitado pelo mercado. Ao menos, esta é a conclusão da Projeto RH – consultoria especializada em soluções integradas e customizadas em Gestão de Pessoas.

De acordo com a diretora - presidente da consultoria, Eliane Figueiredo, antes da crise, o profissional de finanças mais requisitado pelo mercado era aquele focado na questão do controle de custos, capaz de trabalhar com margens justas. Atualmente, explica ela, o valorizado é aquele com visão de futuro e negócios, com maior planejamento a longo prazo.

“Hoje, espera-se do profissional de finanças uma pessoa mais aberta e mais antenada com o mundo dos negócios. É preciso propor não só novas ações para sua área, mas também para a otimização do desempenho total da empresa”.

 

Onde estão as vagas?

 
Ainda segundo Eliane, características como capacidade de planejamento e inovação também estão sendo muito valorizadas no novo perfil do profissional de finanças requisitado pelo mercado.

No que diz respeito às vagas, estas se encontram tanto em instituições financeiras como em empresas privadas, sendo que, agora, não raro, diz ela, estes profissionais trabalham em conjunto com as áreas de marketing e comercial.

Contudo, explica, apesar do perfil do profissional ter mudado, a maior parte das vagas ofertadas é para profissionais seniores e bem qualificados, embora juniores também encontrem boas oportunidades.

 

Salários

 
Quanto aos salários, a especialista acredita que este também deve acompanhar a valorização dos profissionais do setor e crescerem, já que as empresas estão se deparando com dificuldades em encontrar bons profissionais.

“Estamos vivendo uma euforia de mercado muito grande, com uma intensa valorização de profissionais bem qualificados. Isso porque o nível de exigência das empresas é cada vez mais alto”.

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