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Gestão Transparente e Estratégica

No nosso mercado economico que está saindo paulatinamente dos efeitos desastrosos da crise financeira, motivada por diversos fatores, deixou o investidor mais desconfiado e mais atendo para retornar a investir nas empresas.

Autor: Elenito Elias da Costa

No nosso mercado economico que está saindo paulatinamente dos efeitos desastrosos da crise financeira, motivada por diversos fatores, deixou o investidor mais desconfiado e mais atendo para retornar a investir nas empresas. Diante desse quadro há uma certeza absoluta, a  gestão empresarial que deseja vender suas ações ou deseja se fundir, ou mesmo deseja se vender, pois, precisa demonstrar um nível de transparência nos DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS o que para a cultura existente é bastante dificil, daí pode entender que determinadas empresas que buscam esses objetivos citados passarão por dificuldades incalculáveis.

 

 

Nessa seara diversas empresas estão lutando para manter o seu seguimento respirando com dificil dificuldade, pois qualquer diferencial pode representar uma vantagem competitiva relevante, nesse processo decisório.

 

Hoje, buscar conter a necessidade de Capital de Giro para atender ao Fluxo de Caixa é uma tarefa das mais trabalhosas, pois a gestão empresarial deve manter o custo operacional em elevação, motivado pelo desenvolvimento do empreendimento, sem esquecer da concorrência, dos avanços tecnológicos, da legislação tributária e trabalhista, da obtenção de lucros, e do pagamento de obrigações financeiras, mantendo a empresa num grau de regularidade jurídica, fiscal, trabalhista e operacional no mercado que procura serviços mais eficientes e menos onerosos.

 

Em nosso mercado, há um seguimento de atividade econômica bastante peculiar e especial, que é a empresa de Tecnologia da Informação, pois sabemos que seu custo operacional é realmente muito elevado e seu produto é de fácil obsolescencia, pois nesse mercado há diversas empresas que se mantém competitiva somente se houver um apoio financeiro de um forte grupo economico, que a administra sob a estratégia oportuna de seu planejamento macro.

 

Com diminuto espaço para melhorar suas margens mediante aumento nos preços de produtos e serviços, essas empresas devem buscar a elevação ou a manutenção de sua rentabilidade pela redução de custos, o que pode exigir um financiamento ou investimento pesado para atingir esse objetivo, nesse sentido devem também focar na revisão de processos internos, ganhos de eficiência, melhor aproveitamento de beneficio fiscal no setor, planejamento tributário por elisão fiscal em suas transações, pois manter a redução de riscos de autuações fiscais decorrentes de interpretações equivocadas das complexas legislações fiscais e trabalhistas brasileiras é um esforço descomunal, e demais itens que fazem parte da busca da eficiência na gestão de qualidade.

 

Devemos entender que na maioria das vezes, o suscesso no alcance dos objetivos e a estratégia de uma empresa está substancialmente relacionada a sua capacidade de reagir rapidamente a uma oportunidade de negócio, antecipando-se assim ás ações de seus concorrentes.

        

Processos de fusões,  aquisições, joint ventures, financiamentos, abertura de capital, concorrência, entre outros, passam por uma averiguação extensa e complexa das INFORMAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS das empresas envolvidas.    

                                                                                                                                    

O gestor empresarial deve declinar o seu planejamento estratégico com foco na exiguidade do tempo e principalmente no seu objetivo principal na sustentabilidade e continuidade á frente da empresa, sabendo analisar o momento oportuno de sua ação resolutiva.

 

No cenário economico que se apresenta, a crise economica propiciou o surgimento de boas oportunidades no mercado, muitas delas relacionadas á empresa com problema de liquidez, nesse contexto é combinado com a manutenção da estabilidade economica, a tendência declinante da taxa de juros e o risco País, bem como a valorização da moeda nacional.

 

Nesse entendimento podemos concluir que o investidor ou similar, deverá observar dentre outros fatores, os seguintes procedimentos para fortalecer a sua decisão:

 

 

a)      Identificar a oportunidade de investimento (empresa com alto potencial de crescimento e rentabilidade);

 

b)      Avaliar a situação financeira da empresa alvo;

 

c)      Desenvolver modelos de avaliação com diferente cenários que apontem a melhor estimativa de preço a ser pago pelo negócio;

 

d)     Gerenciar portifólio de investimentos com atuação mais presente no dia a dia da empresa;

 

e)      Caixa e capitalização voltam a ser fatores críticos de sucesso e manutenção das operações;

 

f)       Atuação focada no seu negócio principal.

    

A palavra OPORTUNIDADE para a gestão empresarial deve ter um siginificado muito abrangente e importante, onde a racionalidade na sincronia das ações deve se fazer presente, pois sabedor dos momentos futuros identificados no Planejamento Estratégico, nem sempre o ceu está para brigadeiro quando a natureza se expõe.

 

As alternativas devem ser estudadas considerando todos os cenários economicos futuros, pois sua exitação poderá lhe custar um preço que não poderá acatar.

 

Alguns pesquisadores na Universidade de Yale, que acompanharam a evolução e declínio dessas empresas chegaram á conclusão que as empresas que vivem dessa atividade economica, devem se tornar empresas inteligentes que usam a estratégia para inovar, criar valor e construir uma vantagem competitiva, mas agregam que para isso acontecer se faz necessário o Capital de RISCO, que muitas não possuem.

 

As análises em sua totalidade, o acompanhamento de sua regularidade, devem ser MINITOR de qualquer gestão empresarial, pois quaisquer melhorias a serem implementadas derivam dessas analises e acompanhamento, mas sua ação decisória depende da oportunidade das propostas para sanar os problemas que hão de aparecer ou talvez até a dificultar  o continuismo e sustentabilidade da empresa.

 

O mínimo que o Gestor Empresarial deve manter é uma gestão transparente com uma contabilidade que reflita em seus controles e demonstrativos a real situação da empresa, devidamente assessorada por profissionais qualificados e competentes, evitando situações vexatórias que possam declinar em terreno pantanoso para a empresa, e principalmente para as pessoas que alí desenvolvem responsabilidade laboriosa que poderão responder por suas ações, caso não haja um entendimento da situação empresarial.

 

 

 

ELENITO ELIAS DA COSTA

Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, IBRACON (Boletim No.320), Revista CTOC em Portugal, CRCBA, CRCPR, CRCRO, CRCMG,  autor de livros.

 

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