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Contabilidade, gestão e empresa sustentável

As empresas de qualquer tamanho, comumente iniciam seu processo através de um planejamento empresarial

Autor: Elenito Elias da CostaTags: contabilidade

As empresas de qualquer tamanho, comumente iniciam seu processo através de um planejamento empresarial, havendo dentro desse planejamento diversas variáveis que possam ajudar na decisão de estabelecer um empreendimento lucrativo, estudo esse que denota tempo, observação mercadológica, pesquisa, viabilidade economica, gestão empresarial, sustentabilidade e a imprevisibilidade.

A Contabilidade seja, exercida por profissional autonomo ou através de empresa, ou mesmo por empregado, deve obviamente seguir a mesma sincronia racional de um processo de decisão empresarial, ou seja, conhecer seus valores individuais, o ser profissional, verificar sua FORMAÇÃO EDUCACIONAL, sua capacitação, qualificação, observar seus clientes, suas teses levantadas, artigos escritos, ou livros publicados, se leciona em alguma Faculdade ou Universidade, acompanhar a sua vida profissional seja laborando na atividade, seja fora desse ambiente.

Não posso acreditar na decisão empresarial de contratação baseada simplesmente na existência de um sistema operacional, na indicação social, na avaliação de clientes, ou mesmo em informações empresariais, mas sim nessasomatória acrescida de uma  avaliação personalizada dos valores intrinsecos e extrinsecos que devem envolver essa decisão, para que possa somar junto aos recursos existentes na empresa, ficando passível de avaliação périodica.

Sugiro que a empresa possa avaliar seu profissional contratado e que possa observar as melhorias que resultaram dessa contratação, possibilitando ao profissional se inserir mais positivamente na gestão empresarial e que agregue valor ao empreendimento com suas sugestões positivas.

Hoje a Contabilidade está alinhada com a gestão empresarial, tendo em vista as mudanças legais trabalhistas, tributárias, comerciais, tecnologicas, e demais fatos similares que ratificam a sua posição na empresa, se a mesma deseja obter a sua sustentabilidade e principalmente a sua continuidade.

Dainte do quadro atual é bastante preocupante a empresa que não conseguiu visualizar através de um  simples  Diagnóstico Empresarial a sua posição no mercado, e diante desse fato ainda não estabeleceu um Planejamento Empresarial que possa inserir uma positividade a seu empreendimento.

Geralmente a empresa acredita que o fato de possuir um produto comercializável que mantém a empresa até hoje poderá suportá-la por muito tempo, ledo engano, a Concorrência e os Avanços Tecnológicos já nos deram a acertiva que essa sustentação é ilusória e poderá por abaixo essa sua razão de ainda ser.

A inexistência eficaz de Controle Interno que transmita um certo grau elevado de  TRANSPARÊNCIA poderá vitimar sua singela visão de empresa próspera e mais poderá  expor a sua fragilidade maior através da ausência de Capital de Giro, que financiado ou não ainda mantém sua bandeira respirando.

Sabemos que o imediatismo do clamor de qualquer gestão empresarial é o financeiro, daí existir todos as alternativas licitas e ilicitas, probas ou não, utilizada por diversos gestores para manter a atividade operacional da empresa, já que nem sempre o Planejamento Estratégico se positiva no tempo previsto, mas devem manter o minimo possível para sustentar a oxigenação necessária.

As ações e fatos derivados da gestão empresarial estão sempre mensuradas e registrados em seus anais, respaldadas pela Contabilidade, pois hoje, as veracidades dos fatos deixam sequelas que podem se transformar em provas jurídicas e a máquina fiscalizadora de qualque estância poderá a qualquer tempo alcança-las, pois tem os feitos da gestão empresarial indubitavelmente acompanhados.

Nessa seara tem sempre os vivaldinos, químicos, espertos que pensam que está há anos luz da fiscalização, acreditam que jamais serão descobertos, tamanha as perfeições de seus feitos ilicitos, mas se esquecem que num axioma matemático os resultados são avaliados pelo todo, sempre identificando a clareza e pudicidade dos fatos, daí existir o princípio da exatidão matemática, sempre, esquecido pelos incautos, inocentes e despreparados.

Quando ressalto a importancia da empresa em contratar profissionais que possam legalmente assessorar a empresa através de ações licitas e probas, técnicas e eivadas de conhecimentos de obediencias aos princípios legais, é porque não consigo antever alternativa para a empresa manter o seu continuismo e sustentabilidade, respaldada na seletividade de um profissional contratado.

É fato que as empresas devem manter profissional que possam agregar valor a sua atividade operacional, e que para tal é fundamental a busca de sua melhor performance profissional que possa embasar suas ações, pois o gerenciamento de RISCO é plenamente usual dentro da empresa, e isso pode caracterizar a existencia ou não da empresa, podendo ainda expor a ações vexatórias seus sócios, acionistas, gestores, diretores e demais que tenha uma simbiose vital com a legtimidade dos fatos emanados da empresa mesmo que recebam investimento para sua sustentabilidade.

Desnecessário informar a existência de princípios legais que identificam a imputabilidade ou não dos delitos advindo da gestão empresarial, acrescido de sua proporcionalidade penal de conformidade com aos atos lesivos praticados por seus autores, na busca insana da prática do dolo, pois o erro técnico no ambiente empresarial é no minimo impraticável.

Em face ao titulo do presente artigo, é aconselhável que os demonstrativos contábeis e financeiros sejam avaliados periodicamente e analisados diante do plaejamento empresarial e se proceda às melhorias que possam alinhar a gestão na busca de águas mais brandas.

 

ELENITO ELIAS DA COSTA

Contador, Auditor, Analista Econômico Financeiro, assessor e consultor empresarial, Instrutor de Cursos do SEBRAE/CDL/CRC, Professor Universitário, Professor Universitário Avaliador do MEC/INEP do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, sócio da empresa, Irmãos Empreendimentos Contábeis S/C Ltda, consultor do Portal da Classe Contábil, Revista Contábil Netlegis, articulista da Interfisco, autor de artigos publicados no Instituto de Contabilidade do Brasil, CRCBA, CRCPR, CRCMS, CRCRO, IBRACON (Boletim No. 320), CTOC-Portugal, autor de livros publicados.

 

 

 

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